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Essa coisa de cumprir papéis é interessante.
Eu, por exemplo, sou mulher, sou garota, sou filha, sou amiga, sou editora, sou escritora, (tento ser youtuber), sou twitteira, facebooker, blogueira, instagramer… você entendeu. A gente acaba criando uma “personalidade” pra cada ambiente da nossa vida. Não quer dizer que estejamos sendo falsos, apenas nos adaptando e transformando para sobreviver no universo que chamamos de nosso.
Um amigo – que me conhece desde pequena – me disse recentemente que a minha essência continua a mesma, apesar de eu ter essa dualidade, ambiguidade, equilíbrio ou contradição, whatever, pode chamar do que quiser, e eu concordo com ele. Acredito sim numa essência, numa identidade-mãe que rege as outras, como num filme de ficção científica em que se atingida a nave-mãe contamina todas as outras navezinhas. Acho que funcionamos se não igual bem parecido. A questão é você identificar qual delas é a nave-mãe, quem dita as regras, quem sentencia e quem absolve. E ter um puta antivírus porque ninguém merece ser destruída e engabelada por uma dupla safada dos anos 90 com um warm de computador que nem disfarçado de Trojan estava. (Referência a Independence Day pra quem não pescou. Shame on you!)
Sempre me questiono se a imagem que escolho passar, que todos nós escolhemos passar quando estamos numa situação, é a mais adequada. Eu sou intensa. Minha vida sempre foi. E essa é a minha essência, independentemente de passar a ideia de que sou mulher ou menina, forte ou frágil, confusa ou determinada. Alguns sempre vão enxergar além das máscaras, outros vão enxergar apenas o que eles querem ver. E está tudo bem.
Posso ter em grande parte responsabilidade pela imagem que crio de mim, mas não dá para esperar que todos enxerguem quem e como realmente sou; até porque nem acredito em “ser ou não ser”, acredito em “estar” (e isso é papo pra outra carta!), mas, enfim, isso é bom, é claro. Não estou preparada para contar para o mundo de onde realmente venho, nem o mundo está preparado pra mim, então continuemos a nadar.
Ps. Escrever cartas chupando halls preta é bem bom, viu? Fica a dica.
#Fui
VM
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Estou também no Facebook, mas lá nem é tão legal.
Meu snapchat é vivimaurey e lá sim é bem legal porque faço nudes da Lyra!
De vez em quando rola uns nudes intelectuais no Instagram…
E por último mas não menos importante: PAZ, STEPHEN AMELL E AMOR!