Da madrugada
Difíceis as horas que precedem a aurora De Poe a Sade, nem as leituras têm vez; Não se sabe a hora, não há mais relógios… Quem conta o tempo não vive nem chora. Ninguém vem me visitar nem em sonhos nem em umbrais; Ninguém para dizer palavra alguma… nem mesmo “Nunca mais”. De sonhos perdidos…